O Homem como ser social
O homem como ser social é atormentado por vozes que lhe são introjetadas desde a mais tenra infância. Segundo a teoria da personalidade de Freud que identifica o id, o ego e o superego, concluímos que o homem vive em seu conflito interno, e mesmo com seus mecanismos de defesa não é totalmente capaz de conseguir total êxito nas relações sociais, embora aprenda paulatinamente a lidar com frustrações de toda ordem.
Ele está subordinado a imposições sociais, controle, coerção, instrumentos mantenedores da ordem, aparelhos de reprodução sociais, é um dependente da vida em sociedade e está condicionado a um sistema que se interliga e funciona em conjunto. Não existe equilíbrio perfeito na vida em sociedade. O ser social sempre está subordinado a um sistema de regras culturais que geralmente o impedem de agir e pensar por conta própria.
A liberdade é um conceito relativo e pode também ser considerada uma utopia. Como exemplo, alguém que não gosta de um horário fixo de trabalho e se sente preso a ele, o obedece por considerar que esta condição de horário é compensada por uma condição de liberdade financeira, portanto em sociedade vivemos muitas situações paradoxas e de dualismo.
O controle do pensamento é uma condição imposta na maioria das culturas através dos tempos. Em uma determinada época, o uso da guilhotina e da forca, por exemplo, corroborava com a idéia de que não se devia pensar ou ter senso crítico. É claro que atualmente este modelo é ultrapassado, e sabemos que chega-se facilmente a este objetivo com a supressão do pensamento pelos meios de comunicação.
O homem alienado, trancado em um mundo de idéias falsas e pré-fabricadas, privado de pensar, criticar e observar a sua realidade, é como um daqueles homens presos na caverna que Sócrates descreveu no seu Mito da Caverna, que não têm a luz necessária para fugir das trevas e da ignorância.
O homem alienado, trancado em um mundo de idéias falsas e pré-fabricadas, privado de pensar, criticar e observar a sua realidade, é como um daqueles homens presos na caverna que Sócrates descreveu no seu Mito da Caverna, que não têm a luz necessária para fugir das trevas e da ignorância.
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