quarta-feira, 11 de maio de 2011

A escravidão acabou?!?!?


 A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, e mais tarde, partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste. 

 O lucrativo tráfico negreiro
 foi uma prática que alimentou a escravidão no Brasil!

Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII.  Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.
 A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.


 O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.

Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.

Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.

As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.

Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram os chamados quilombos.

A escravidão só acabou no Brasil em 1888, após a decretação da Lei Áurea.

Mas, acabou mesmo???

7 comentários:

  1. Na verdade a escravidão não acabou!

    A ESCRAVIDÃO, HOJE
    Quando existia a escravatura africana, os escravos eram comprados como qualquer outro produto vendido na prateleira e o cliente se tornava seu dono. Hoje, essa ideia de posse não existe mais, por isso a escravidão moderna é chamada de trabalho análogo ao escravo, ou seja, muito cruel, mas em condições um pouco diferentes: o que acontece é que, além de não garantirem os direitos do trabalhador, os maus patrões inventam maneiras de o empregado não conseguir sair do “emprego”, ou melhor, do seu domínio.

    Quer um exemplo? Os moços – geralmente fazendeiros - oferecem emprego, transporte e um adiantamento do salário combinado, além das ferramentas para o trabalho, mas, já no primeiro dia de trabalho, mudam a conversa: dizem que tudo será descontado do salário deles, até mesmo o equipamento que eles usam para produzir, como se fosse um aluguel.

    Desse jeito, as dívidas só aumentam e o empregado não pode deixar o local sem pagá-las. Acontece que eles ganham pouco, por isso, honrá-las é uma missão impossível e eles não conseguem se livrar dessa dependência.

    A atividade que mais aplica esse sistema é a pecuária considerando o número de casos denunciados, aproximadamente 60% do total. Mas, em quantidade de trabalhadores, é o cultivo da cana-de-açúcar que mais mantém pessoas nessa condição. Os estados líderes nesse tipo de exploração são Piauí, Maranhão, Pará e Mato Grosso.

    É claro que existem leis que proíbem essas práticas absurdas e a mais importante delas aguarda votação é o PEC - Proposta de Emenda Constitucional - 438 que vai definir, em todo o território brasileiro, que quem cometer esse tipo de crime terá suas terras confiscadas.

    Muitas grandes empresas se recusam a fazer negócios com acusados de praticar trabalho escravo e muitos bancos já não emprestam dinheiro para eles. Para identificar essas pessoas, existe a chamada lista suja. Nela, é possível pesquisar os envolvidos e punir quem desrespeitar a lei.

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  2. Concordo com a Taci, infelizmente ainda não acabou.

    Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada, principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia, dentre outros países.

    A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadas pela expressão trabalhos forçados, embora quase sempre impliquem o uso de violência.

    Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.

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  3. De acordo com o relatório da OIT de 2001, o trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. Nota-se que o conceito de trabalho escravo é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.

    Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, nas cidades, porém em menor intensidade. O trabalho escravo urbano é de outra natureza. No Brasil, os principais casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são predominantemente latino-americanos, sobretudo os bolivianos e mais recentemente os asiáticos, que trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costura. A solução para essa situação é a regularização desses imigrantes e do seu trabalho.

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  4. A escravidão no Brasil foi "extinta" oficialmente em 13 de maio de 1888. Todavia, em 1995 o governo brasileiro admitiu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão. A erradicação do trabalho escravo passa pelo cumprimento das leis existentes, porém isso não tem sido suficiente para acabar com esse flagelo social. Mesmo com aplicações de multas, corte de crédito rural ao agropecuarista infrator ou de apreensões das mercadorias nas oficinas de costura, utilizar o trabalho escravo é, pasmem, um bom negócio para muitos fazendeiros e empresários porque barateia os custos da mão de obra. Quando flagrados, os infratores pagam os direitos trabalhistas que haviam sonegado aos trabalhadores e nada mais acontece.

    De modo geral, o trabalho escravo só tem a prejudicar a imagem do Brasil no exterior, sendo que as restrições comerciais são severas caso o país continue a utilizar de mão de obra análoga à escravidão. Como é público e notório que o Brasil usa trabalho escravo, sua erradicação é urgente, sobretudo para os trabalhadores, mas também para um bom relacionamento comercial internacional.

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  5. Alguns casos de escravidão moderna:

    http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL477306-5598,00.html

    http://www.coletivoverde.com.br/escravidao-e-flagrada-em-oficina-de-costura-ligada-a-marisa-reporter-brasil/

    http://www.reporterbrasil.org.br/clipping.php?id=414

    E sobre a Escravidão Moderna. http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_moderna

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  6. postado por Diego gomes

    Em 2002, o Ministério do Trabalho libertou 2.306 trabalhadores escravos nas áreas rurais do país. Em 2004, foram libertados 4.932. Em geral, os Estados onde o uso do trabalho análogo à escravidão é mais freqüente são Tocantins, Pará, Rondônia, Maranhão, Mato Grosso e Bahia.

    Neste último Estado, em fevereiro de 2004, a polícia libertou 40 trabalhadores em regime compulsório na cidade de Catu, a 80 quilômetros da capital, Salvador.

    Mas ninguém pense que a escravidão no Brasil de hoje se restringe às regiões rurais. Em 21 de agosto de 2004 o Ministério do Trabalho pegou em flagrante o uso de trabalho escravo numa confecção do Bom Retiro, um bairro na região central da capital paulista. Tratava-se de imigrantes ilegais - paraguaios, bolivianos e peruanos - submetidos a uma jornada de mais de 16 horas de trabalho, em condições degradantes e monitorados pelos donos da empresa por circuitos fechados de TV.

    12,3 milhões de escravos no mundo
    Também não se pense que o trabalho escravo ou semi-escravo continua a existir exclusivamente no Brasil. A prática se mantém em diversos países da África e da Ásia (especialmente na China), mas é de se supor que o trabalho em condições precárias e de grande exploração esteja presente em todos os países ricos onde é grande o fluxo de imigrantes, como os Estados Unidos e a União Européia.

    Um estudo publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Organização das Nações Unidas, em maio de 2005, indica que existem cerca de 12,3 milhões de escravos no mundo todo, dos quais entre 40% e 50% são crianças.

    Evidentemente, a escravidão ou o trabalho em condições semelhantes a ela é hoje um crime grave e aqueles que os praticam estão submetidos a penas legais, pagando multas, perdendo seus empreendimentos e, eventualmente, indo parar na prisão. Ainda assim, não deixa de ser assustador o fato de um fenômeno tenebroso como a escravidão atingir o século 21, acompanhando os quase 12 mil anos de existência do homo sapiens no planeta Terra.

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  7. Vlw a participação garotos!
    Destacaram o trabalho escravo no campo, no meio urbano, falta de respeito com as mulheres, o tráfico de mulheres foi um excelente exemplo, falta de respeito com imigrantes com uma história de vida triste em São Paulo, enfim, trataram das questões legais em relação ao tema.
    Vcs foram ótimos!!!!!!!!
    Abraços!!!!!!

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